segunda-feira, 30 de novembro de 2015

MANDELA VIVE, fotopoesia



















de Ubirajara Rodrigues

domingo, 29 de novembro de 2015

PÁTRIA EDUCADORA



VIDAS INCAUTAS

Mais uma vida desvalorizada de jovem negro
foi parar numa mesa de cortes do necrotério.
Até quando?
É o terror!

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

DEVEMOS FICAR DE LUTO TAMBÉM PELOS MORTOS NA TRAGÉDIA DA CIDADE DE MARIANA - MINAS GERAIS - BRASIL

Não é que se deixe de também demonstrar luto pelas matanças em Paris, no continente africano, na Palestina, na Turquia ou em quaisquer outros partes conflituosas do mundo, mas como patriotas brasileiros, vistamos na mesma medida de solidariedade o luto pelas centenas de mortos na tragédia da cidade de Mariana em Minas Gerais.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

É ELA FAVELA; homenagem ao Dia da Favela



















Eu faço um desenho
Pinto o retrato dela
Florisbela, Maristela, Isabela ou Estela
Muita coisa é face dela
É ela

Favela com dever de sonhar

Sem mortes pra velar
Com vidas pra revelar
Plantando prosperidade
Cultivando felicidade
É ela

Favela com direito de realizar

Na cidade ou no campo
Aqui ou em qualquer lugar
Respirando arte e cultura
Na nova ordem mundial

Favela

Pra ela escrevo esta poesia
Neste seu dia especial
4 de novembro

GRITA FAVELA! Homenagem ao Dia da Favela


Grita favela!
Denuncia a frieza do sistema político

Grita favela!
A favela faz ver a vida
Do lado da ida pro inferno
Que é a cidade incerta
Fazendo dela terra sem esperança
Onde os pensamentos de mordaça
E os olhos sem espelho
Não conseguem ver o elo do lado da volta
Sob a força do medo
Que cria revolta

Grita favela!
Jogue os olhos no espelho
Veja o seu corpo minado:
Cabeça. tronco, membro

Grita favela!
Moradia de desejos abafados
De tristezas e alegrias inconformadas
Pela Pátria Amada difamada
Procurando uma brecha
Entre as madeiras ocas
Dos barracos de cupins
  
Grita favela!
Vela pelos seus
Abatidos pelo racismo
Tragados pela discriminação
Favela corroída pela indiferença real
Daqueles que dizem amá-la

Grita favela!
Mergulhe no eterno sono profundo
Do gigante deitado em berço esplendido e
Espete o seu coração
Pra ver se ele bate mais forte
Não seja um último suspiro

Grita favela!
Ímpeto da resistência