sexta-feira, 26 de junho de 2020

UM VÍRUS VEM LOUCO (fazendo revolução)



UM VÍRUS VEM LOUCO
de Ubirajara Rodrigues da Silva

OI, GENTE, O PLANETA TERRA ESTÁ PENSANDO NOS JARDINS QUE DEIXAMOS DE PLANTAR
SALGAMOS COM LÁGRIMAS TANTA BELEZA
SUFOCAMOS SEM PENA COM VÉU MORTAL A NATUREZA DE DEUS, DE TANTOS EUS
COISA QUE ESTÁ SENDO DESTRUÍDA COM ENORME INSENSATEZ, DA RAZÃO

VEM, VAMOS OLHAR PROFUNDO NOS OLHOS
ENTRELAÇANDO NOSSA ENERGIA
VEM, NA SONORIDADE DO AMOR
QUE QUER CANTAR, QUE QUER DANÇAR NA LEVEZA DO SER
BELEZA NATURAL, LIBERDADE É LEMA NA CABEÇA DA GENTE DE PAZ

VEM, VAMOS TRANSFORMAR O ÓDIO
DESCARREGAR A DOR
COLOCAR A VIDA NO PÓDIO
INSPIRANDO QUEM SOFREU E CAIU A LEVANTAR E LUTAR FEITO LUZ
QUE QUER CANTAR, QUE QUER DANÇAR NA LEVEZA DO SER
BELEZA NATURAL, LIBERDADE É LEMA NA CABEÇA DA GENTE DE PAZ

OI, GENTE, ESTÁ ROLANDO AGORA O TEMPO DO “NOVO NORMAL” (NUEVO ORDEN MONDIAL)
PRA TODO MUNDO EQUALIZAR OS CORAÇÕES
EVOLUIR
É ALGO CHAMANDO ATENÇÃO PRO VALOR DO AMOR
SABE QUEM É?
É UM NOVO VÍRUS QUE VEM LOUCO FAZENDO REVOLUÇÃO

sábado, 18 de janeiro de 2020

NACIONAL”ISMO” OU/E PATRIOT"ISMO” EIS A CONTROVÉRSIA.


*Ubirajara Rodrigues 

Estamos vivendo momentos confusos de formação de identidade nacional aparentemente crucial no processar histórico brasileiro. São escândalos republicanos sucessivamente acontecendo, e, o mais perigoso nessa transição forçada pelas circunstâncias (como o é o caso brasileiro); são as articulações engendradas pelos aproveitadores investidos de poder se arvorarem em apressar golpes sutis de cunho ideológico na tentativa de aprofundar tendências políticas afeitas a manter o país dividido em opiniões que contradizem a diversidade democrática numa sociedade plural tal qual o é a nação brasileira, mesmo já tendo passado muito sufoco na sua História, que vem sendo construída sob a égide do suor e sangue. Chegou-se ao ponto de levarem a opinião pública a inteira confusão inepta, de comparar estágios históricos passados, sob circunstâncias existenciais totalmente diferentes com fatos recentes de nossa história. Ora, por mais que a História do Brasil seja uma continuidade das histórias da Europa e da África, evidentemente, nessa movimentação ocupamos um espaço nacional geográfico no mundo, sobre o qual exercemos direta e indiretamente o nosso patriotismo. Deste modo, somos nacionalistas ao reconhecermos nossa brasilidade somada com toda sua diversidade sócio/econômico/étnico/cultural, guardando os seus matizes que nos fortalece perante ao mundo, enquanto povo formador de identidade plural: uma nação multiétnica sobre o solo pátrio brasileiro. Somos um conceito sui generis de formação nacional profundamente diferente das nações europeias, africanas, asiáticas, porque na atualidade brasileira se caminha tomando consciência da importância do potencial regional para o desenvolvimento local e sustentável eivado de sentimento nacional e pátrio como qualquer outro povo identificado com os seus ideais, suas bandeiras, suas capacidades; os Estados Unidos é assim, o Canadá é assim, a China é assim, o Japão é assim, a Inglaterra é assim, a Rússia é assim, a Finlândia, Angola, África do Sul, esses e tantos outros países são assim. Não nos deixemos levar pela onda de interesses escusos soltos por aí. Foquemos nas nossas ações territorializadas, em conexão universal pela sociabilidade e bem comum, e, na medida do possível evitemos os controvertidos “ismos” para não retardarmos ainda mais o nosso processo evolutivo nacional brasileiro. 

*Ubirajara Rodrigues é artista plástico, prof. de arte e cultura, historiador

Colabore para o Ubirajara fortalecer suas atividades culturais e sociais adquirindo seus escritos: ebook O Poder Místico de Anastácia e Copa do Outro Mundo.

Acesse Agência Carioca para o Desenvolvimento Local-ACDLBosque Ecológico Nossa Senhora de Lourdes, Morro AzulCasa de AnastáciaIBRAPEM- Instituto Brasileiro de Pesquisas Monárquicas, Consciência Biófila Multiversal-IBMult, Somos Morro Azul

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

QUEM GANHA COM O RIO DE JANEIRO?

   

   Ao ler sobre a Cidade do Rio de Janeiro, quem não a conhece fica maravilhado: Esta cidade foi capital do Brasil de 1621 até 1960, quando a sede do governo mudou para Brasília. Depois, o Rio virou a riquíssima cidade-estado Guanabara que por não ter município criou as regiões administrativas, formadas pelos atuais bairros, cidade, que com a fusão em 1975, diluiu-se no estado do Rio de Janeiro, permanecendo esse nome somente na baia que os tupinambás outrora assim a denominava. O Rio é a segunda maior metrópole do Brasil (depois de São Paulo), é a sexta maior da América e a trigésima quinta do mundo. É um dos principais centros econômicos, culturais e financeiros do país, representando o segundo maior PIB do país (e o 30º maior do mundo), abriga a sede das duas maiores empresas brasileiras - a Petrobras e a Vale - além de ter o maior conglomerado de empresas de mídia e comunicações da América Latina é o segundo maior polo de pesquisa e desenvolvimento do Brasil. O Rio é a cidade de maior destino turístico internacional no Brasil, da América Latina e de todo o Hemisfério Sul, é a cidade brasileira mais conhecida no exterior, e, que parte dela foi designada Patrimônio Cultural da Humanidade, e, considerada uma cidade global beta - pelo inventário de 2008 da Universidade de Loughborough (GaWC). Em de janeiro de 2019 foi eleita pela UNESCO como a primeira Capital Mundial da Arquitetura... Mas infelizmente esse maravilhamento, parece está bem longe de ser sentido por muita gente que nesta cidade reside com consciência social. Isto porque todo o benefício oriundo desse maravilhamento somente atinge uma minoria insignificante da população espalhada pelas Zonas Central com 17 bairros, Sul 17 bairros, Norte com 87 bairros e Oeste com 127 bairros. Mesmo quando se fala que as regiões mais beneficiadas são as de alto IDH-Índice de Desenvolvimento Humano, esquecem os bairros populares, as favelas, áreas relegadas a baixíssimo IDH, onde moradores talentosos e desempregados, sofrem como vítimas dos desmandos de sucessivos governos descompromissados com o Desenvolvimento Local e Integrado (DLIS). Mesmo nos bairros mais famosos, como Flamengo, Botafogo, Leme, Copacabana, Ipanema, Leblon, a indústria do turismo é bem mais frequente na orla marítima, beneficiando a rede hoteleira e ao comércio gerido por poucas empresas bem situadas financeiramente. Este resumo sobre está fantástica cidade, ao contrário de parecer desconectado da PLC 141/2019, leva ao entendimento de que este, embasado principalmente nos incisos segundo e quinto do Art.1º possam servir de inspiração para diminuir na sociedade carioca as discrepâncias socioeconômicas, de certo modo, coadunando com o inciso X do Art. 3º do Estatuto da Agência Carioca para o Desenvolvimento Local (ACDL), a qual aqui represento, que diz: Estimular reflexão sobre a ordenação urbana na forma prática, consciente, e, sobretudo, humana, das áreas carentes, observando as malhas de transportes públicos rodoviárias, ferroviárias e hidroviárias incidindo no comprometimento público para a melhoria da qualidade de vida. Quero dizer também, o quão urge sermos uma cidade viabilizando de fato acessibilidade para os seus talentos refletidos em ações culturais, sociais, econômicas colaborativas que surgem no vácuo da crise, cujos exemplos existem aos monte, dentre os quais, está a experiência da comunidade do MorroAzul (na qual resido), no Flamengo, que, em parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, em 2004 iniciou um reflorestamento, que hoje é o Bosque Ecológico Nossa Senhora de Lourdes, onde se construirá a gruta de N. S. de Lourdes. Nesse empreendimento se quer explorar o turismo social e religioso, a educação ambiental e educação em segurança alimentar, isso numa dinâmica de inclusão tendendo a transformar o Rio de Janeiro numa cidade realmente criativa.

Discurso de Ubirajara Rodrigues, proferido na audiência pública do Projeto de Lei Complementar 141/2019, realizada no Salão Nobre da Câmara do Vereadores da cidade do Rio de Janeiro, Comissão de Assuntos Urbanos, em 12/11/2019