sábado, 18 de janeiro de 2020

NACIONAL”ISMO” OU/E PATRIOT"ISMO” EIS A CONTROVÉRSIA.


*Ubirajara Rodrigues 

Estamos vivendo momentos confusos de formação de identidade nacional aparentemente crucial no processar histórico brasileiro. São escândalos republicanos sucessivamente acontecendo, e, o mais perigoso nessa transição forçada pelas circunstâncias (como o é o caso brasileiro); são as articulações engendradas pelos aproveitadores investidos de poder se arvorarem em apressar golpes sutis de cunho ideológico na tentativa de aprofundar tendências políticas afeitas a manter o país dividido em opiniões que contradizem a diversidade democrática numa sociedade plural tal qual o é a nação brasileira, mesmo já tendo passado muito sufoco na sua História, que vem sendo construída sob a égide do suor e sangue. Chegou-se ao ponto de levarem a opinião pública a inteira confusão inepta, de comparar estágios históricos passados, sob circunstâncias existenciais totalmente diferentes com fatos recentes de nossa história. Ora, por mais que a História do Brasil seja uma continuidade das histórias da Europa e da África, evidentemente, nessa movimentação ocupamos um espaço nacional geográfico no mundo, sobre o qual exercemos direta e indiretamente o nosso patriotismo. Deste modo, somos nacionalistas ao reconhecermos nossa brasilidade somada com toda sua diversidade sócio/econômico/étnico/cultural, guardando os seus matizes que nos fortalece perante ao mundo, enquanto povo formador de identidade plural: uma nação multiétnica sobre o solo pátrio brasileiro. Somos um conceito sui generis de formação nacional profundamente diferente das nações europeias, africanas, asiáticas, porque na atualidade brasileira se caminha tomando consciência da importância do potencial regional para o desenvolvimento local e sustentável eivado de sentimento nacional e pátrio como qualquer outro povo identificado com os seus ideais, suas bandeiras, suas capacidades; os Estados Unidos é assim, o Canadá é assim, a China é assim, o Japão é assim, a Inglaterra é assim, a Rússia é assim, a Finlândia, Angola, África do Sul, esses e tantos outros países são assim. Não nos deixemos levar pela onda de interesses escusos soltos por aí. Foquemos nas nossas ações territorializadas, em conexão universal pela sociabilidade e bem comum, e, na medida do possível evitemos os controvertidos “ismos” para não retardarmos ainda mais o nosso processo evolutivo nacional brasileiro. 

*Ubirajara Rodrigues é artista plástico, prof. de arte e cultura, historiador

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